sexta-feira, 2 de dezembro de 2016

Galegos no Douro - na obra de João de Araújo Correia


“Galegos no Douro na Obra de João de Araújo Carreia”
organização, introdução e notas: M. Hercília Agarez
posfácio: Gaspar Martins Pereira
fotografias do Douro: Noel Magalhães
caricatura de João de Araújo Carreia: Tossan
design de capa: Dénis Fernández Cabrera
diagramação: Sacauntos

impresso na Galiza por Sacauntos Cooperativa Gráfica

apoio da livraria Traga-Mundos

À noite, depois do vinho, os galegos dançavam.
E que bem dançavam a muiñera, os galegos!
António Cabral

«Alto Douro Vinhateiro, celebrado desde há séculos pelos seus vinhos generosos, é uma paisagem monumental, resultado de um esforço gigantesco dos homens para domar a natureza hostil. Num território encravado entre montanhas, foi preciso trabalhar os solos pobres e pedregosas das encostas íngremes para os transformar em patamares de vinha, erguer milhares de quilómetros de muros de xisto para amparar a terra e tratar das videiras, continuamente, em condições difíceis, dada a aridez e o rigor do clima, com Verões secos e escaldantes, que espalhavam febres palustres…

(…) Ao longo dos séculos XVIII e XIX tornou-se contínua a participação de galegos nos trabalhos mais duros da viticultura do Douro. Ainda hoje, é corrente usar a expressão “trabalhar como um galego”, quando se quer falar de trabalho penoso. Chegavam todos os anos, como aves de arribação, em bandos ou ‘empreitas’, oferecendo os seus serviços pelas quintas.

Em finais do século XIX, a epopeia da reconstrução do vinhedo duriense, que havia sito totalmente devastado pela filoxera desde os anos sessenta, foi protagonizada, em grande parte, por galegos.» Gaspar Martins Pereira

É dessa participação que João de Araújo Correia nos fala nas crónicas e contos que nos deixou.

Disponível na Traga-Mundos – livros e vinhos, coisas e loisas do Douro em Vila Real... | Traga-Mundos – lhibros i binos, cousas i lhoisas de l Douro an Bila Rial...
também disponível os títulos: “Pátria Pequena”, “Palavras Fora da Boca”, “Pontos Finais”, “Nova Freguesia”, “Depoimento de João Semana Sobre a Vida Clínica de Aldeia”; “Contos e Novelas I (Contos Bárbaros, Contos Durienses, Terra Ingrata)”, “Contos e Novelas II (Cinza do Lar, Casa Paterna, Caminho de Consortes, Folhas de Xisto)”, “Sem Método – notas sertanejas”, “Contos Bárbaros”, “O Porto do meu tempo”, “Manta de Farrapos”, “Contos Durienses”. “Perfil Literário de João de Araújo Correia” de Cruz Malpique; “O Homem do Douro nos contos de João de Araújo Correia” e “Manuel do Mundo – Drama Duriense” de Altino Moreira Cardoso; “João de Araújo Correia – Cronista das Gentes do Douro” de Manuel Joaquim Martins de Freitas (vencedor do Prémio Literário A. Lopes de Oliveira / CMF). “à conversa com João de Araújo Correia” de José Braga-Amaral. “Papagaios de Papel – Leitura de um conto de João de Araújo Correia” de Maria da Assunção Anes Morais. “Letras Com Vida – literatura, cultura e arte”, n.º 2, 2.º semestre de 2010 dossiê escritor “João de Araújo Correia” coordenação de António José Borges. Revista “Geia” n.º 1 (Dezembro 2009), n.º 2 (Dezembro 2011), n.º 3 (Setembro 2013), n.º 4 (Outubro 2015) edição da Tertúlia de João de Araújo Correia – recordamos que também disponibilizamos a ficha de adesão à Tertúlia de João de Araújo Correia]

Sem comentários:

Enviar um comentário